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terça-feira, 14 de março de 2017

LIBERAL DE ESQUERDA

Estou cada vez mais convencido de que estou me tornando um liberal, no campo político e econômico... mas consciente da necessidade de políticas públicas que reduzam as diferenças sociais. Nenhuma contradição: Popper foi um dos principais nomes do liberalismo no século XX e entendia que o principal papel do Estado era reduzir a miséria.
Em resumo:
1. no campo político me considero um liberal quase radical; talvez mais um libertário do que um liberal; o Estado não deve ter a possibilidade/poder de regrar e de intervir nem na vida privada individual e nem nas relações privadas entre indivíduos além do mínimo necessário para manter a coexistência de todas as liberdades representadas pela pluralidade de membros da sociedade;
2. no campo econômico defendo a liberdade de mercado em tudo o que é possível entregar à livre iniciativa; mas como a história já demostrou, é necessário que exista um certo controle através de agências reguladoras e de mecanismos que impeçam os monopólios (o que existe em praticamente todo o mundo capitalista "civilizado");
3. no campo econômico o Estado deve atuar, de forma direta, apenas em segmentos onde não exista efetivamente interesse da iniciativa privada e que sejam imprescindíveis para o adequado funcionamento do próprio Estado e para o atendimento das necessidades da sociedade civil; e
4. no campo social reconheço a necessidade de políticas públicas destinadas a erradicar a pobreza e propiciar a inclusão (nos EUA há políticas afirmativas, como as cotas raciais; e em diversos países capitalistas há instrumentos de redistribuição de renda aproximados ao bolsa família).
Ninguém precisa concordar comigo; mas se discordar, traga dados e argumentos lógicos e coerentes... e seja minimamente educado. E se for defender qualquer tipo de ditadura, de direita ou de esquerda, ou qualquer fundamentalismo, religioso ou ideológico, NÃO o faça neste blog.

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